- Por Deus, não faça isso!
- Ele precisa descansar.
- Tenha piedade, eu suplico.
- É justamente por isso que devo matá-lo.
- Não podes. A vida a Deus pertence.
- Ha ha ha. A minha não. Há tempos rompi meus grilhões. A deste aqui... deixe-me ver... creio que não pertença também. Pois bem, é o que veremos na hora que eu apertar o gatilho.
- Por que fazes isso? Não vês que estás no caminho do inferno?
- Qual parte do “Bem-vinda ao inferno” você não entendeu quando nasceu?
- Ó, pobre alma. Deus, perdoa-o. Ele não sabe o que faz e fala.
Ouve-se um clique. É o som da trava sendo puxada.
- Quero ver esse desgraçado estuprar alguém de novo.
Um corpo cai no ribeirão, levando consigo uma grande barra de ferro. Imerge, lentamente, enquanto ela reza entre lágrimas e um silêncio devastador.
quinta-feira, 26 de março de 2009
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