A noite rouba vida...
Como o delírio de um suicida...
Como o delírio de um suicida...
Fim, finais, becos sem saída
Uma vida sem sentido, que está perdida
Será que os velhos sonhos são o que pensamos?
Ou muitos são os devaneios que sozinhos conservamos?
Uma vida sem sentido, que está perdida
Será que os velhos sonhos são o que pensamos?
Ou muitos são os devaneios que sozinhos conservamos?
(caminho na noite
só, canto na noite
pensando nas correntes
em como secou aquela fonte
fonte de amor e de esperança
vil casal, um coração e uma lança)
só, canto na noite
pensando nas correntes
em como secou aquela fonte
fonte de amor e de esperança
vil casal, um coração e uma lança)
Nestas noites acompanhados nos sentimos tão sós...
Nossas ambições ora almejadas calcinadas até pó...
Nossas ambições ora almejadas calcinadas até pó...
Fim, fim, noite em desgraça, em tudo estampada!
Nenhuma maldade, tormento não é nada!
Já esperado o sofrer, em um rumo tão sozinho
Sem nada a perder, em um mundo sem destino
(E FICO FELIZ QUANDO TODOS ESTÃO DORMINDO
POIS É COMO SE ESTIVESSEM TODOS MORTOS!!!)
POIS É COMO SE ESTIVESSEM TODOS MORTOS!!!)
Todos mortos, fim, final, encerramento!
O ato final, tolo teatro em andamento!
Um final ridículo para um mais idiota espetáculo!
Seja morte o destino e sepulcro nosso receptáculo!
Fim de tudo, todos perecerão!
Que a morte venha, seja pela minha própria mão!
O ato final, tolo teatro em andamento!
Um final ridículo para um mais idiota espetáculo!
Seja morte o destino e sepulcro nosso receptáculo!
Fim de tudo, todos perecerão!
Que a morte venha, seja pela minha própria mão!
Sem esperança, vá se foder com sua reconfortante possibilidade
Pois eu sou doente, vejo o lado mais negro, sem sentido
Ha! Nada mais que a própria realidade!
Pois eu sou doente, vejo o lado mais negro, sem sentido
Ha! Nada mais que a própria realidade!
(fim, fim, fim, não espere mais, vá para o inferno!
Pois isso não é poesia, versos de tédio eterno
não, essa porra é verborréia, arroto, cuspe,
o escarro tuberculoso do meu tormento interno!!!!)
Pois isso não é poesia, versos de tédio eterno
não, essa porra é verborréia, arroto, cuspe,
o escarro tuberculoso do meu tormento interno!!!!)
3 comentários:
Cara, vc tem probrema!
Gostei muito desse texto. O jogo com as palavras e o "anti-heroísmo". Gostei mesmo.
bom, q vc tem problema eu já sabia. Mas qto ao texto em alguns momentos a rima me incomodou. Mas tem passagens mto legais (a das pessoas dormindo) e o final especialmente: "(...)é verborréia, arroto, cuspe,
o escarro tuberculoso do meu tormento interno!!!!". Com excessão da festa de exclamações no final, essa passagem ficou mto boa mesmo.
Postar um comentário