Como um nobre fidalgo
Eu costumava caminhar
Por ruas, castelos,
E labirintos secretos
Labirintos sem saída,
Castelos sem reis,
Vidas se perdendo,
Quando será a minha vez?
Passo após passo
Como numa eterna caminhada
Quando eu olho para trás,
Simplesmente eu não vejo nada
Uma vida sem sentido,
Uma vida sem razão.
Uma morte sem motivos,
Uma morte sem perdão.
Os anjos do céu e do inferno,
Começam a batalhar
Para a vida ou para a morte
Pra que lado caminhar?
Que diferença faz
Desistir, ou não?
Por um acaso, se morrer
Irei pesar em seu coração?
Os castelos já estão sem luxo,
Os labirintos já estão sem graça.
As ruas estão vazias
As pessoas usam mordaças.
Um mendigo tratado como lixo,
Um negro como um animal.
Tanto eles, quanto eu,
O que fizemos de tão mal?
Na batalha entre o céu e o inferno,
O céu não tem mais chance.
A vida é tão boa,
Mas tão fora de nosso alcance
Agora eu paro por aqui,
Não tenho mais o que dizer
Sobre o prédio eu abro os braços,
O meu destino é morrer.
Aqui em cima é tão bonito,
Eu me sinto tão bem.
Um corpo em queda livre,
O silêncio logo vem...
Uma vida jogada fora,
Por um coração partido.
Uma forte lembrança no peito
De um amor destruído
(originalmente escrito em 1999)
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
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2 comentários:
tu já escrevia em 1999?? e essas coisas?? isso era falta de bambuzinho, hein! hehehe
mas foi um bom começo. dá para perceber que é uma coisa antiga, mas eu só comecei a escrever coisas assim uns três anos depois. legal!
concordo com o félix. até achei q o texto tem bons momentos, mas dá pra sacar q é mais antigo. o q é bom pois denota a evolução.
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