A primeira é ver que os textos são curtos, mas divertidos, porque todo mundo aqui tem um bom humor. São análogos a uma piada: li, achei legalzinho, e deu. Meu voto na rodada é para a Marina, porque eu adoro trocadilhos infames.
A segunda é ver que todos são, ou ao menos parecem, fillers. O meu eu diria que não, mas foi um texto velho. Se eu tivesse escrito alguma coisa nova, com certeza seria também. Como todos aqui com certeza tem textos humorísticos já escritos, eu teria achado mais interessante, como leitor e duelista, que os outros além do Thiago tivessem postados textos antigos. Acredito ser uma opção mais interessante, quando o tema permite, colocar um texto já escrito que possa ser comentado, re-trabalhado e gerar um retorno maior para os leitores (incluindo nós).
Escapa um pouco da lógica "ter que escrever textos em pouco tempo", mas é uma opção melhor do que textos que permitem apenas um comentário do tipo "legalzinho, poderia trabalhar melhor".
Levando em conta a longa entressafra e as últimas três rodadas, jogo a idéia: não está na hora da gente dar uma pausa? Tipo um mês, para bater aquela saudade de duelar de novo? Porque, no momento, não está gerando muito prazer, como leitor e escritor (já que nenhum de nós parece estar conseguindo dedicar um tempo decente ao duelo).
Não concordo com a pausa de jeito nenhum. Até pq eu finalmente estou ganhando algumas rodadas novamente, heheh. No mais, essa é uma discussão para os e-mails, e nãopara os comentários. Em breve volto com meu voto.
Meu voto não está nesse comentário. Posto mais adiante. Creio que hajam mais de duas formas de analisar qq coisa. Há que se comentar alguns aspectos: 1) A conceituação de um texto humorístico/engraçado. A própria definição de humor não é algo sólido. O que é humor? Não me venham com "é fazer rir" porque pode ir muito além disso. Do sarcasmo, ao humor negro; do britânico inteligente Monty Pyton (é assim?) ao escrachado-gargalhada. O humor sacana e o humor sutil, que levanta apenas um meio-sorriso num canto de boca mas é igualmente avassalador. Ser engraçado e ser humorístico, talvez (e provavelmente) nem sejam a mesma a coisa. 2) A brevidade dos textos é uma questão estética particular do humor. Tem coisa mais chata que uma piada mto longa? Mesmo longa-metragens de humor são ligações entre várias piadas. Cada piada é, apesar de ligadas entre si, independente. O humor é breve, é timing, é uma estocada rápida. A brevidade é a estética da piada. O texto do Félix, relativamente longo, passa por isso. Não é uma longa piada. São várias breves piadas reunidas sobre um tema comum que compõem uma narrativa. O estudo desta plástica do humor deve revelar um bom artigo. 3) Trocadilhos infames (apenas) funcionam melhor numa mesa de bar. E boa parte rimos mais de quem faz a piada (ou do fazer da piada) do que dela mesma. 4) Filler? + ou -. O meu não foi. Num tema "fazer uma crônica", terei o mesmo problema. A questão não é ser filler, mas é que, no meu caso, eu não sou um humorista (talvez vocês tenham percebido nos outros textos ;] viu, mais uma piadinha). Tal como não sou cronista. Não tenho a mesma facilidade que em escrever textos mais a ver com o meu estilo. Escrever humor é difícil. Pacas! (sem piadas sobre idade, por favor). Foi uma das rodadas mais difíceis até agora. Tivemos vários outros textos com humor (meus inclusive) mas um texto focado nisso quase, que exclusivamente, não é piada (ai meu deus, eu estou demais!) 5) A questão de texto velho ou não parte do duelista. Eu busquei o exercício, achei melhor escrever um novo. Várias vezes a gente tenta contornar o tema. Dessa vez tentei a fazer o contrário. O Fábio tá pirando em stand up. Quando ele pensou no tema, tenho certeza q foi impulsionado por isso. Portanto, resolvi tentar criar um argumento pra Stand up, pra ir de acordo com q imagino que ele tenha pensado. Foi ainda mais difícil por isso. Outra questão estética do humor, que vê-se com frequencia mais não exclusivamente, são os diálogos (em geral rápidos) já citados pelo Félix. É a construção do mais basal princípio do humor: o timing. É ter o tempo da piada, é ser rápido para surpreender o leitor e atingí-lo antes que ele possa perceber o golpe. É difícil dominar a técnica, mas o humor, muitas vezes está ligado à surpresa. 6) Dos temas. Eu tinha certeza que um dos dois temas apareceriam: sexo e escatologia. Por que na hora de fazer rir a gente sempre acaba em alguma situação sexual (ou de tensão sexual) ou de alguém querendo ir ao banheiro ou nariz escorrendo ou alguma nojeira assim? Porque o humor nos permite tratar destes temas-tabus com certa facilidade. E achamos graça porque é o nosso momento de catarse. É a explosão de rir de si mesmo, pra poder olhar pra essas coisas disfarçadamente, sob o som das risadas. Foi o que fiz (de certa forma) em Marco e Beth, há uns tempos. Foi o que fez o Félix, a Marina tangenciou, o Fábio já fez na páscoa... E buscou outro tabu pra zoar agora, a religião. Comecei um texto nesse sentido tb. Desisti justamente pra evitar esses temas, e forçar uma abordagem diferente (ainda que não a minha praia). Nesse quesito, é bom ressaltar tb o texto do Floriano, que foi buscar o humor num outro tema bem distinto. Não achei o mais engraçado, mas achei interessante o caminho. 7) No restante concordo com o Fábio em tudo. Não foi um comentário estilo "legalzinho mas dá pra melhorar" (e nem foi com o intuito de não o ser, sem pegação no pé). Mas ficou longo demais. Deixo meu voto num próximo comentário, pra facilitar a contagem.
Eh longo sem duvida mas foi conseguido um bom desfecho no final achei muito inteligente a condução do mewssmo...eh isso ae HáBraços... *** **** \o/ a semear!
Fábio Ricardo Jornalista blumenauense. Tem 25 anos, sonha em ser fotógrafo, ter um programa de rádio, correr uma maratona e escrever um livro. Escreve reportagens por profissão e contos por prazer. Professor da Viax Educação e membro da Sociedade Escritores de Blumenau.
Félix B. Rosumek
Blumenauense, 25 anos, biólogo e mestre em Ecologia. É filósofo, músico e escritor por prazer. Usa a literatura tanto para transmitir idéias e fazer pensar, quanto para contar histórias sem conexão alguma com a "vida real".
Marina Melz Pinhalense, 20 anos, é acadêmica de jornalismo e repórter de economia. Publicou em 2009 uma crônica numa coletânea do Blônicas e não segue o novo acordo ortográfico. Se fosse expressão, seria um palavrão.
Rodrigo Oliveira
Publicitário blumenauense, pós-graduado em Comunicação Publicitária e pós-graduando em Estudos Literários.
Thiago Floriano Jornalista radicado em Blumenau. Incentivador cultural e literário, tem arte pulsando nas artérias. Ex-futuro-músico, ex-futuro-fotógrafo, ex-futuro-cineasta, entre outros tantos futuros abandonados. Tem 24 anos e foi vencedor do prêmio Franklin Cascaes de Literatura, em 2005.
10 comentários:
Tem duas formas de analisar essa rodada:
A primeira é ver que os textos são curtos, mas divertidos, porque todo mundo aqui tem um bom humor. São análogos a uma piada: li, achei legalzinho, e deu. Meu voto na rodada é para a Marina, porque eu adoro trocadilhos infames.
A segunda é ver que todos são, ou ao menos parecem, fillers. O meu eu diria que não, mas foi um texto velho. Se eu tivesse escrito alguma coisa nova, com certeza seria também. Como todos aqui com certeza tem textos humorísticos já escritos, eu teria achado mais interessante, como leitor e duelista, que os outros além do Thiago tivessem postados textos antigos. Acredito ser uma opção mais interessante, quando o tema permite, colocar um texto já escrito que possa ser comentado, re-trabalhado e gerar um retorno maior para os leitores (incluindo nós).
Escapa um pouco da lógica "ter que escrever textos em pouco tempo", mas é uma opção melhor do que textos que permitem apenas um comentário do tipo "legalzinho, poderia trabalhar melhor".
Levando em conta a longa entressafra e as últimas três rodadas, jogo a idéia: não está na hora da gente dar uma pausa? Tipo um mês, para bater aquela saudade de duelar de novo? Porque, no momento, não está gerando muito prazer, como leitor e escritor (já que nenhum de nós parece estar conseguindo dedicar um tempo decente ao duelo).
Sugiro pensarmos nisso.
Não concordo com a pausa de jeito nenhum.
Até pq eu finalmente estou ganhando algumas rodadas novamente, heheh.
No mais, essa é uma discussão para os e-mails, e nãopara os comentários. Em breve volto com meu voto.
Meu voto não está nesse comentário. Posto mais adiante. Creio que hajam mais de duas formas de analisar qq coisa. Há que se comentar alguns aspectos:
1) A conceituação de um texto humorístico/engraçado. A própria definição de humor não é algo sólido. O que é humor? Não me venham com "é fazer rir" porque pode ir muito além disso. Do sarcasmo, ao humor negro; do britânico inteligente Monty Pyton (é assim?) ao escrachado-gargalhada. O humor sacana e o humor sutil, que levanta apenas um meio-sorriso num canto de boca mas é igualmente avassalador. Ser engraçado e ser humorístico, talvez (e provavelmente) nem sejam a mesma a coisa.
2) A brevidade dos textos é uma questão estética particular do humor. Tem coisa mais chata que uma piada mto longa? Mesmo longa-metragens de humor são ligações entre várias piadas. Cada piada é, apesar de ligadas entre si, independente. O humor é breve, é timing, é uma estocada rápida. A brevidade é a estética da piada. O texto do Félix, relativamente longo, passa por isso. Não é uma longa piada. São várias breves piadas reunidas sobre um tema comum que compõem uma narrativa. O estudo desta plástica do humor deve revelar um bom artigo.
3) Trocadilhos infames (apenas) funcionam melhor numa mesa de bar. E boa parte rimos mais de quem faz a piada (ou do fazer da piada) do que dela mesma.
4) Filler? + ou -. O meu não foi. Num tema "fazer uma crônica", terei o mesmo problema. A questão não é ser filler, mas é que, no meu caso, eu não sou um humorista (talvez vocês tenham percebido nos outros textos ;] viu, mais uma piadinha). Tal como não sou cronista. Não tenho a mesma facilidade que em escrever textos mais a ver com o meu estilo. Escrever humor é difícil. Pacas! (sem piadas sobre idade, por favor). Foi uma das rodadas mais difíceis até agora. Tivemos vários outros textos com humor (meus inclusive) mas um texto focado nisso quase, que exclusivamente, não é piada (ai meu deus, eu estou demais!)
5) A questão de texto velho ou não parte do duelista. Eu busquei o exercício, achei melhor escrever um novo. Várias vezes a gente tenta contornar o tema. Dessa vez tentei a fazer o contrário. O Fábio tá pirando em stand up. Quando ele pensou no tema, tenho certeza q foi impulsionado por isso. Portanto, resolvi tentar criar um argumento pra Stand up, pra ir de acordo com q imagino que ele tenha pensado. Foi ainda mais difícil por isso. Outra questão estética do humor, que vê-se com frequencia mais não exclusivamente, são os diálogos (em geral rápidos) já citados pelo Félix. É a construção do mais basal princípio do humor: o timing. É ter o tempo da piada, é ser rápido para surpreender o leitor e atingí-lo antes que ele possa perceber o golpe. É difícil dominar a técnica, mas o humor, muitas vezes está ligado à surpresa.
6) Dos temas. Eu tinha certeza que um dos dois temas apareceriam: sexo e escatologia. Por que na hora de fazer rir a gente sempre acaba em alguma situação sexual (ou de tensão sexual) ou de alguém querendo ir ao banheiro ou nariz escorrendo ou alguma nojeira assim? Porque o humor nos permite tratar destes temas-tabus com certa facilidade. E achamos graça porque é o nosso momento de catarse. É a explosão de rir de si mesmo, pra poder olhar pra essas coisas disfarçadamente, sob o som das risadas. Foi o que fiz (de certa forma) em Marco e Beth, há uns tempos. Foi o que fez o Félix, a Marina tangenciou, o Fábio já fez na páscoa... E buscou outro tabu pra zoar agora, a religião. Comecei um texto nesse sentido tb. Desisti justamente pra evitar esses temas, e forçar uma abordagem diferente (ainda que não a minha praia). Nesse quesito, é bom ressaltar tb o texto do Floriano, que foi buscar o humor num outro tema bem distinto. Não achei o mais engraçado, mas achei interessante o caminho.
7) No restante concordo com o Fábio em tudo. Não foi um comentário estilo "legalzinho mas dá pra melhorar" (e nem foi com o intuito de não o ser, sem pegação no pé). Mas ficou longo demais. Deixo meu voto num próximo comentário, pra facilitar a contagem.
Eh longo sem duvida mas foi conseguido um bom desfecho no final achei muito inteligente a condução do mewssmo...eh isso ae
HáBraços...
***
****
\o/
a semear!
Voto no Félix.
Conseguiu manter a atenção com novas piadas dentro de um texto longo. É questão de timing.
Dúvida entre Félix e Rodrigo. Félix levou a melhor nessa.
Félix tb!
Voto no Félix, mas gostei do texto do Rodrigo e da Marina também.
Meu voto ainda vale por mais um minuto.
Então ele vai pro Rodrigo. Abraços
Félix: 3 votos
Marina: 1 voto
Rodrigo: 1 voto
Vou postar um tema então para fazer todos se arrependerem de não concordarem com as férias. Hohohoho!
(Clóvis, se o teu comentário era um voto, seria preciso citar o nome do autor, ok?)
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