Thiago Floriano
16 de novembro de 2007
Tem vezes que acho que estou no emprego mais chato do mundo. Cá estou eu, mais um dia, encostado em um pilar de concreto, com a obrigação de observar todo mundo que passa. Se pelo menos tivesse algo bonito pra olhar, mas geralmente precisava observar os homens em atitude suspeita. O problema todo é que passam muitas mulheres por aqui. Correndo para consumir as vitrines em olhares quase doentios ou simplesmente desfilando, elas passam por mim sem notar que existo. Coberto com esse traje preto, pareço mais um personagem do Men in Black.
Esse ainda não é o ponto mais triste da história. O difícil mesmo é desviar os olhos das curvas voluptuosas evidenciadas por uma pequena ausência de tecido entre os seios. Isso sim me incomoda. Ver e não tocar. Tocar e não lamber. Lamber e não... Não. Não. Não. Não viaja, ô! Nem sequer chegar perto eu posso, que dirá tocar.
Nessas horas fica difícil prestar atenção nos marmanjos que passam, sedentos por uma vitrine ou por ver o desfile dessas mulheres, ou ainda pra entrar numa loja qualquer com uma touca que cobre o rosto. Cá estou, recostado a um pedaço de concreto e olhando para um perfeito par de seios. Pelo visto, a dona dos ditos cujos usa um vestido roxo, mas como só consigo ver a parte que cobre um terço dos seios, não sei distinguir muito bem. Também não preciso fazer muitas conjecturas a respeito. São belos e ponto final. De que interessa a embalagem?
Eis que ouço aqueles seios falarem. Meu Deus! Acho que estou ficando louco! Sim, os seios me falam algo que não consigo identificar de primeira. A tal mulher vem em minha direção e, pasme, pára na minha frente. Não consigo desviar o olhar, até pelo fato de que os seios falam comigo. Falam e gesticulam! Essa é boa. Como pode? Aquelas duas maravilhas da natureza ficam de mamilos eriçados como se apontassem alguma coisa. E lá se vai mais um rapaz correndo com uma sacola de jóias nas mãos.
16 de novembro de 2007
Tem vezes que acho que estou no emprego mais chato do mundo. Cá estou eu, mais um dia, encostado em um pilar de concreto, com a obrigação de observar todo mundo que passa. Se pelo menos tivesse algo bonito pra olhar, mas geralmente precisava observar os homens em atitude suspeita. O problema todo é que passam muitas mulheres por aqui. Correndo para consumir as vitrines em olhares quase doentios ou simplesmente desfilando, elas passam por mim sem notar que existo. Coberto com esse traje preto, pareço mais um personagem do Men in Black.
Esse ainda não é o ponto mais triste da história. O difícil mesmo é desviar os olhos das curvas voluptuosas evidenciadas por uma pequena ausência de tecido entre os seios. Isso sim me incomoda. Ver e não tocar. Tocar e não lamber. Lamber e não... Não. Não. Não. Não viaja, ô! Nem sequer chegar perto eu posso, que dirá tocar.
Nessas horas fica difícil prestar atenção nos marmanjos que passam, sedentos por uma vitrine ou por ver o desfile dessas mulheres, ou ainda pra entrar numa loja qualquer com uma touca que cobre o rosto. Cá estou, recostado a um pedaço de concreto e olhando para um perfeito par de seios. Pelo visto, a dona dos ditos cujos usa um vestido roxo, mas como só consigo ver a parte que cobre um terço dos seios, não sei distinguir muito bem. Também não preciso fazer muitas conjecturas a respeito. São belos e ponto final. De que interessa a embalagem?
Eis que ouço aqueles seios falarem. Meu Deus! Acho que estou ficando louco! Sim, os seios me falam algo que não consigo identificar de primeira. A tal mulher vem em minha direção e, pasme, pára na minha frente. Não consigo desviar o olhar, até pelo fato de que os seios falam comigo. Falam e gesticulam! Essa é boa. Como pode? Aquelas duas maravilhas da natureza ficam de mamilos eriçados como se apontassem alguma coisa. E lá se vai mais um rapaz correndo com uma sacola de jóias nas mãos.
2 comentários:
Clap. Clap. Clap. Quando li o post que indicava o tema, pensei que vocês não ficariam presos aos seios das mulheres. E aqueles lindos decotes nas costas? Hehehe. Meu voto não vale, mas vai para o "Decote-se", do Rodrigo.
Aqui está! Uma descrição filha-da-puta (no sentido Fiquei com Inveja) do que faz um decote. Belo vocabulário e humor na dose certa. Eu fui na história, acreditei no personagem. Ele é mesmo o que todo homem é diante de um decote bem recheado.
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