sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

União

Ele, negro como as noites eternas de uma noite polar
Como as profundezas misteriosas de um imenso mar
O pano de fundo do palco onde as galáxias bailam
Os monstros incognoscíveis que a tudo devoram

Ela, alva como as neves eternas de uma crosta polar
Como os resplendores misteriosos de um roto quasar
O pano de fundo do palco onde as palavras bailam
Os sonhos incompreensíveis que a tudo deformam

Um casamento perfeito, na alma e no peito
Um uno de opostos, mesclado e perfeito
Reunidos até o pó, salpicados em diamantes
Consumidos sem dó, entre pobres e galantes

Um comentário:

Anônimo disse...

incognoscíveis é sacanagem, né?