Ela disse eu te amo. Ele respondeu eu também.
Sempre que ela dizia eu te amo, ele respondia eu também.
Ela nunca reclamou porque, quando dizia eu te amo, estava sendo sincera.
Ele nunca percebeu porque, quando dizia eu também, também era sincero.
Isso durou alguns anos. Os te amos e os tambéns.
Ela amava. Ele só também.
Aos poucos os tambéns foram acabando com os te amos.
Cada também colhia um te amo a menos.
Até que um dia ele falou um eu também perdido no ar. Ela não havia dito eu te amo.
Até que um dia ela parou de dizer eu te amo.
Até que um dia ela disse um já não gosto mais de você.
E ele percebeu que, sem ela, ele também.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
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3 comentários:
E enfim o Rodrigo escreve algo realista...
e bem realista!
mesmo reclamando do tema, o texto sai bacana! =)
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