Eram 64 diferentes posições, metade de um lado, metade de outro. Podia fazer companhia de um minuto a sete horas. Às vezes, até por noites inteiras. O que diferenciava a velocidade era apenas a inteligência. Não havia sorte, apenas estratégia.
Os peões estavam sempre adiante. Eram oito os dispostos ou a abrir caminho ou a se antecipar, considerando sempre a estratégia de quem estava à frente. Já apareceu em romances, telas e esculturas. Ora displicente, ora personagem principal.
Pra mudar as peças do jogo, era fácil. Um toque e o chão que era escuro feito o inferno, fica claro como o céu. A regra era mover os personagens com uma ingenuidade tão linda que tornava quase imperceptível o sadismo. Traição, a mais antiga arma da humanidade, valia também entre as quatro linhas.
O problema é que cada uma das peças precisava ser movido de apenas um jeito. Uma regra que diferenciava de qualquer outro, e tornava mais o mais complicado a almejado de todos.
Falo da enxadrista, não do xadrez.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
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5 comentários:
como estou lendo em ordem inversa de postagem, achei que era um texto do rodrigo, no início. muito bom explorar novas abordagens, srta. meltz! ;)
ps: o último parágrafo ficou escrito de modo estranho, precisa de uma revisada.
também achei q o final se perdeu um pouco. podia ser mais claro.
Adorei esse texto, simples e falou tudo.;...Parabéns...bjus elis
Estava gostando muito de seu olhar sobre o tema, Marina. Mas, não consegui apreender o final.
uma lapidada no final acho q resolve o q o pessoal colocou. Mas gostei da abordagem. Bem Marina (xadrez em mim?). talvez só atentar mais pros detalhes, mas aí pode estar o começo de um personagem cafageste-galã-de-luxo bacana.
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