domingo, 7 de junho de 2009

Onde há fumaça

Tinha uns 13 anos quando começou. Uma coisa meio maluca. Não lembrava exatamente onde tinha ouvido o som de uma guitarra e muito menos como uma delas foi parar na poltrona ao lado da sua cama. Bem, mas isso realmente não importa. Começou a tocar e isso é tudo. Uns sete anos depois – seis, talvez – começou a se apresentar junto com seus ídolos. Era músico de apoio, mas participava das cervejadas, orgias e viagens dignas de um astro adorado por multidões.

Sempre dizia que onde há fumaça, há show. Aos poucos, começou a ser reconhecido como um dos melhores. Deixou a barba crescer, com o dinheiro que ganhava, adotou um visual que combinava mais com uma banda de rock do que com a criação evangélica. Teve mulheres, muitas mulheres. Teve amigos, poucos. Conhecidos, milhares.

Depois de quatro horas, num dia de inverno, os bombeiros chegaram, chamados pelos vizinhos que viram a fumaça passando por baixo da porta. E para eles, onde há fumaça, há fogo.

7 comentários:

Marina Melz disse...

Desculpem pelo atraso. Minha falta de internet.

Fábio Ricardo disse...

a brincadeira com a fumaça e o show e a fumaça e o fogo nao ficou bem clara...

fefa disse...

não gostei!

fefa disse...

não gostei!

fefa disse...

não gostei!

fefa disse...

não gostei!

fefa disse...

hahahaha
eu tbm não não gostei tanto assim. é que travou e eu apertei várias vezes pra ir o comentário.