Um vazio desprovido de forma, cor e verbo
Deserto estéril onde idéias tentam se nutrir
Cada ascensão, uma nova queda no vazio
Tentativas tornam-se decepções a emergir
Nada cresce na vastidão de espessa aridez
Novos brotos secam e definham retorcidos
Sem chance de crescer e estenderem-se ao sol
Símbolos da morte tal como sonhos destruídos
Deste deserto tento arrancar alguma erva viva
Corro atrás da palavra necessária, tão furtiva
Mas o verso segue inacabado em meio à desolação
Na esterilidade escaldante da falta de inspiração
Eu tinha uma missão, de mim não esperavam falhas
Mas, indo de nada a nada, só resta curvar-me às vaias...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Palmas!
Putz, eu tb tava assim pra escrever meu texto. E esses nossos prazos tb não cooperam... Se saiu bem.
Postar um comentário